Polícia Prende suspeito de envenenar animais em jales

As autoridades lembram que, de acordo com a legislação brasileira, cada crime de maus-tratos contra animais prevê pena de 2 a 5 anos de reclusão, podendo ser agravada conforme o número de vítimas e a reincidência.

Uma ação coordenada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jales resultou na prisão do homem suspeito de envenenar diversos cães e gatos na cidade. O caso, que causou grande revolta e comoção entre os moradores, vinha sendo investigado há dias sob a liderança do delegado Marcel Farinazzo.

Segundo informações oficiais, a equipe policial realizou um trabalho minucioso de inteligência e monitoramento, analisando mais de 170 horas de gravações de câmeras de segurança em ruas próximas à residência do investigado. As imagens revelaram o momento em que o suspeito espalhava sacolas com alimentos envenenados nas calçadas e quintais de diversas casas.

Com base no relatório detalhado de investigação, o delegado Farinazzo representou pela prisão preventiva do suspeito, considerada essencial para impedir que novos ataques ocorressem. O homem foi detido nesta terça-feira (21) e levado à unidade policial, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Durante as apurações, os agentes também descobriram postagens em redes sociais nas quais o acusado expressava ódio contra animais, adversários políticos e até membros de uma igreja batista local, uma das mais atuantes da cidade. O conteúdo reforçou o perfil de intolerância e violência que vinha sendo investigado.

As autoridades lembram que, de acordo com a legislação brasileira, cada crime de maus-tratos contra animais prevê pena de 2 a 5 anos de reclusão, podendo ser agravada conforme o número de vítimas e a reincidência.

A prisão do acusado é considerada um marco na defesa dos direitos dos animais em Jales, e o trabalho da polícia civil tem sido amplamente elogiado pela população e por entidades de proteção animal.

“Esse caso chocou toda a cidade, mas também mostra que a justiça está agindo. É uma resposta à crueldade e à impunidade”, destacou um morador ao site A Voz das Cidades.

O caso segue sob investigação, e novas vítimas podem ser identificadas conforme o avanço das perícias e depoimentos.

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FONTE: avozdascidades