Nikolas Ferreira reage após Flávio dizer que o quer como ministro

Fala do senador ocorreu durante reunião na sede do PL, em Brasília

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se manifestou após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) dizer que, caso seja eleito presidente em 2026, gostaria de contar com ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro em seu quadro de ministros. Em resposta, o parlamentar mineiro avaliou que a declaração foi mais um “comentário descontraído” do que um convite formal, e frisou sua intenção de investir em sua atuação no Congresso Nacional.

– Flávio disse numa reunião no PL que eu não tenho idade para ser candidato ao Senado, não tenho idade para ser candidato a governador, mas já tenho idade para ser ministro. E que gostaria que Jair Bolsonaro e eu fôssemos ministros no governo dele. Mas foi mais um comentário descontraído feito pelo Flávio, em tom de brincadeira, do que um convite formal. Não cogito ser ministro, porque o meu foco está no Congresso Nacional. Ainda tenho muita coisa a fazer no Parlamento – declarou, em contato com o colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.

Como mostrou o Pleno.News, a fala de Flávio ocorreu durante reunião na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, nesta terça (9).

– Tem dois ministros certos: Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira – declarou ele na ocasião, sem especificar, contudo, quais pastas gostaria que eles assumissem.

Ainda segundo Flávio, Bolsonaro demonstrou confiança na vitória durante sua visita desta terça à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde o líder conservador está preso.

– Na hora de ir embora ele deu um abraço, com aquele soco clássico no meu peito: “Fica firme, moleque, a gente vai ganhar”. Essa é a mensagem – relatou Flávio, segundo informações do portal R7.

Bolsonaro está preso desde o último dia 22 de novembro. Por decisão da Primeira Turma do STF, ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Ele nega ter cometido os crimes e afirma ser vítima de perseguição política. Fonte: Pleno.News/Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados